Visitantes do Mundo

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Martha Medeiros

"A leitura faz eu mirar em mim e acertar no que eu nem sabia que também sentia e pensava. E, por outro lado, me ajuda a matar tudo o que pode haver em mim de limitante: preconceitos, ideias fixas, hipocrisias, solenidades, dores cultuadas. Lendo, eu caço a mim e atiro em mim." 

Martha Medeiros

Para quem se sente só....


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nosso
s túmulos nascerão flores amarelas e medrosas. 
( Carlos Drummond de Andrade )

 Considerações sobre o poema

 O medo da vida é o que conduz a poética, pois, agora, o poeta diz: “cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte/depois morreremos de medo”, não o sentimento da morte que aflige o poeta, nem tão pouco o sentimento de morte que o move, e sim, a ideia da vida que continua o seu percurso normal das coisas. Em Congresso internacional do medo, o poeta declara que “provisoriamente não cantaremos o amor/que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos”. O amor não faz parte do mundo presente, pois a linguagem que prevalece é a do medo, por isso, percebemos o exílio desse sentimento que existe, mas não se faz presente e, está abaixo do subterrâneo. Logo adiante o poeta continua a declarar:  “Cantaremos o medo, que esteriliza os braços/não cantaremos o ódio porque esse não existe”. Até o “ódio” não é suficiente para mover a indignação do sujeito, que vive esmagado pelo sentimento de medo, pois somente o medo tem o poder de paralisar os “braços”, o corpo, a vida. O medo tornou-se “pai” e “companheiro” na árdua tarefa de prosseguir o sentido da existência:

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Gosto de Você!


Gosto de gente com a cabeça no lugar, de conteúdo interno, idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade. Gosto de gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema, um canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.
Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama animais; admira paisagens, poeira; e escuta.
Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si. Emoções que fluem naturalmente de dentro de seu ser!
Gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis por mais desgastantes que sejam. Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.
Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos. Com muito amor dentro de si. Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentora suas lágrimas e sofrimentos.
Gosto muito de gente assim........ e desconfio que é desse tipo de gente que Deus também gosta!


Arthur da Távola

sábado, 10 de novembro de 2012

Procura da Poesia


...Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço...

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ler é criar...

                 

                    Ler é criar um Universo paralelo, a medida que você lê um livro o livro lê você.

Vida Rima Com Poesia II















Vida rima com poesia
Vida rima com alegria
Vida rima com canção
Só não rima com agonia
Tristeza e melancolia
Ansiedade e inquietação
A um espírito sofredor
que está sem luz e calor
um conselho quero dar,
faça sua poesia,escreva a sua agonia
 não cura mas, alivia!



Gil Oliveira

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

5 de Novembro – Dia Nacional da Língua Portuguesa


5 de Novembro – Dia Nacional da Língua Portuguesa
5 de Novembro – Dia Nacional da Língua Portuguesa

Lei número 11.310, de 12 de junho de 2006, institui o dia 5 de novembro como Dia Nacional da Língua Portuguesa no Brasil.

Essa data não foi escolhida ao acaso. 5 de novembro é o dia do aniversário de RUI BARBOSA, um dos mais ferrenhos defensores da língua portuguesa no Brasil, intelectual, jurista, político e jornalista.

A trajetória desse brasileiro registra não só sua inteligência privilegiada, mas também sua grande capacidade de trabalho. Participou de todas as grandes questões de sua época e da própria fundação da República. Liberal nato, orador e estudioso da Língua Portuguesa, foi presidente da Academia Brasileira de Letras em substituição a Machado de Assis. Sua produção intelectual é vastíssima, representou o Brasil com brilhantismo na Segunda Conferência Internacional da Paz, em Haia.

O idioma português é falado por cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, em oito países: Brasil, Portugal, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste.

Fonte: Patriotismo
Lei número 11.310, de 12 de junho de 2006, institui o dia 5 de novembro como Dia Nacional da Língua Portuguesa no Brasil.

Essa data não foi escolhida ao acaso. 5 de novembro é o dia do aniversário de RUI BARBOSA, um dos mais ferrenhos defensores da língua portuguesa no Brasil, intelectual, jurista, político e jornalista.

A trajetória desse brasileiro registra não só sua inteligência privilegiada, mas também sua grande capacidade de trabalho. Participou de todas as grandes questões de sua época e da própria fundação da República. Liberal nato, orador e estudioso da Língua Portuguesa, foi presidente da Academia Brasileira de Letras em substituição a Machado de Assis. Sua produção intelectual é vastíssima, representou o Brasil com brilhantismo na Segunda Conferência Internacional da Paz, em Haia.

O idioma português é falado por cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, em oito países: Brasil, Portugal, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste.

Fonte: Patriotismo