Visitantes do Mundo

domingo, 30 de setembro de 2012

QUEM É VOCÊ?

Quem Sou Eu, Quem È Você?
Entre Dores e Sabores 
Entre Sonhos e Desencantos
Qual a Sua Posição?
Você É Frio Ou Calor?
Alegria ou Solidão?
Em que te Identificas?
Tu És Razão ou Emoção?
Quem É Você?

Gil OLiveira
Fonte da Imagem: Internet

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Eu Apareço Disfarçada de Todas as Coisas.....


A MENINA TRANSPARENTE
Eu apareço disfarçada de todas as coisas . . .
Posso ser vista no por-do-sol ou no nascer dele.
Eu posso estar através da janela,
Posso ser vista na asa da gaivota
Ou pelo ar que passa por ela.
Muitos me vêem no mar,
Outros na comida da panela.
Posso aparecer para qualquer ser,
Desde ele pequenininho;
Ficar com ele direitinho,
Se tratar de mim como eu merecer.
Uns me pegam pra criar em livro,
Outros me botam num vestido lindo,
Cheio de notas musicais:
Fico morando dentro da música.
Tenho muitas mães e digo mais:
Sou uma criança com muitos pais.
Tem gente que diz que eu nasço dentro da pessoa,
E faço ela olhar diferente,
Pra tudo que todos olham,
Mas não notam.
Ás vezes apareço tão transparente e de mansinho
Que mais pareço um Gasparzinho.
Tem gente que nunca percebe que estou ali,
Não cuida de mim,
Não me exercita.
Eu fico como um laço de fita
Que nunca teve um rabo de cavalo dentro.
Eu fico como uma planta de dentro da casa
Que ninguém molha, conversa nem nada.
Quem me adivinha logo dentro dele,
Quem percebe que estou ali diariamente,
Quem anda comigo e com o meu gingado,
Fica com o coração inteligente
E com o pensamento emocionado.
A esse que eu dou a mão,
E vou com esse para todo lado:
Aniversários, passeios, sono, cama, biblioteca, casa, escola;
Estou com esse a toda hora.
Tem gente que me vê muito na beleza da flor,
No mato, na primavera e no calor.
É que ando muito mesmo.
Eu posso até voar!
Por isso que me vêem no céu, nas estrelas, nos planetas
E nas conversas das crianças.
Quem anda comigo tem muita esperança.
Todo mundo que me tem
Pode me usar e me espalhar por aí.
Quem gosta muito de mim,
Depois que me conhece,
Junta gente em volta como se eu fosse uma festa.
Me usam até em palestra!
Me acordam lá do papel.
Ih! Eu tinha esquecido de dizer
Que, quando a pessoa começa a me escrever,
Eu fico morando no papel.
Toda vez que alguém me lê para dentro eu passo para dentro dele.
Toda vez que alguém me lê para fora, em voz alta,
Como se eu fosse uma música,
Eu passo para dentro de todo mundo que me vê;
Eu posso trazer alento a todo mundo que me escuta.
Tem gente que me pega só numa fase,
Como se eu fosse uma gripe boa,
E como se dessa boa gripe ficasse gripada.
Quero dizer . . .
Eu dou muito no coração de gente apaixonada.
Minha palavra é do sexo feminino,
Brinco com menino e com menina,
Fico com a pessoa até ela ficar velhinha,
Inclusive de bengala;
E depois que ela morre,
Faço ela ficar viva
Toda vez que por mim é lembrada.
Ás vezes eu sou sapeca,
Ás vezes eu fico quieta,
Mas todo mundo que olha através de mim é poeta.
Veja se eu sou esta que fala dentro de você.
Eu não posso escrever porque não sou poeta:
Sou a poesia!
Tente agora fazer um verso.
Se eu fosse você, faria.

                                                       Elisa Lucinda

quinta-feira, 27 de setembro de 2012





Cecília Meireles

"...Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda..
."




Retrato


"Eu não tinha este rosto de hoje, 

assim calmo, assim triste, assim magro, 

nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força, 
tão paradas e frias e mortas; 
eu não tinha este coração que nem se mostra. 
Eu não dei por esta mudança, 
tão simples, tão certa, tão fácil: 
Em que espelho ficou perdida a minha face?"

Cecília Meireles



Motivo
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.

Cecília Meireles


Canção Mínima
No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta

Cecília Meireles


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

È Hora de Parar Um Pouco,,,,,


Expectadores atentos às  vezes distraídos, querendo tempos melhores, dias melhores. E o que estamos fazendo agora, como esperar uma boa colheita se não houver antes disso o compromisso do plantio, do plantio da boa semente, que produzirá bons frutos segundo as nossas obras. Queremos silêncio e não paramos e não silenciamos. A correria, a agitação, as altas vozes se sobressaem e nessa corrida louca vem à dor, a solidão, o vazio, e nem sempre temos alguém com tempo para nos ouvir, acabamos sós. Sozinhos em meio à multidão, carentes de um abraço de um sorriso ou tão somente um aperto de mão.
É hora de parar um pouco, silenciar a mente e aquecer o coração, valorizar os pequenos momentos, eles sim são geradores de uma gigantesca felicidade, de manhã um bom dia, logo após um café informal, estar rodeado por aqueles que nos são tão caros, nossos filhos, pai, mãe, companheiro para quem os tem, há também os parentes que adotamos pelo coração, onde não existem os laços de sangue muito mais do que o sangue há os laços de amor, cumplicidade, doação. É preciso parar, silenciar, emprestar nossos ouvidos para ouvir nosso irmão, companheiros de jornada, aproveitar o tempo sem esquecer nossa lição aqui na Terra, antes que a alma grite Socorro! Esqueci-me de amar de novo.

                                 
Quando deixamos de amar, a dor vem nos visitar!


Gil Oliveira



Texto escrito em 25 de setembro de 2012

terça-feira, 25 de setembro de 2012

VIVA AS DIFERENÇAS!!!!!!

Vou lhes falar aquilo que eu penso,
ver as diferenças é uma questão de senso,
Negro, Branco, Pardo ou Amarelo,
Somos tão belos, todos são belos,
A cor da pele nunca pode segregar,
a fé do outro você deve respeitar,
as diferenças vamos valorizar.
No que eu creio me dá satisfação,                                
não me aproxima de Deus a sua opinião.
Ninguém pertence a ninguém
não queira nunca ser dono de alguém,
ora veja, você pode ter certeza,
seja você rico, pobre,
doutor ou iletrado,
no que a gente crê, no que a gente vê
no que a gente pensa.
ontem, hoje e sempre
VIVA A DIFERENÇA!!!!

Gil Oliveira







segunda-feira, 24 de setembro de 2012

VIDA RIMA COM POESIA

HOMENAGEM A MINHA BISAVÓ, QUE MARCOU A MINHA VIDA, MINHA DINDINHA QUERIDA.

Histórias de Umbelina

Umbelina Januária de Oliveira,
rainha das Sextas-Feiras,
reunia a meninada,
toda prosa e animada,
na frente de nossa casa e tanta história pra contar.
Contava histórias bonitas,
fazia aquela fita, era a Rainha do Lar.
Rompifero e Rompinufe e também João e Maria,
Eram tantas que agora fogem da minha memória.
Mas o melhor eu me lembro,
do aconchego tremendo, que eu sentia a escutar
Viajava em pensamento, era grande aquele momento
O bastante pra eternizar
Eu lembro com alegria, daquela turma que ia,
nas tardes para escutar
histórias de Umbelina, minha bisavó divina,
de quem estou a falar.


Gil Oliveira

domingo, 23 de setembro de 2012

Águia ou Galinha? belíssima reflexão







fonte: www.youtube.com

Ser Professor é.....





Música Na Escola


O ano de 2012 é data limite para que todas as escolas públicas e privadas do Brasil incluam o ensino de música em suas grades curriculares. A exigência surgiu com a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que determina que a música deve ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica



Aprender e Cantar

Uma Motivação a Mais



sábado, 22 de setembro de 2012

Samba da Benção



É melhor ser alegre que ser triste, a alegria é a melhor coisa que existe, é assim como a luz no coração...

Lua Adversa ( Cecília Meireles)







  
Tenho fases, como a lua
 Fases de andar escondida ,
fases de vir para a rua... 
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua, 
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e que vêm,

no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia

seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém

(tenho fases, como a lua...).
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia, 
o outro desapareceu

Vale a pena ouvir!






Amor no Laboratório


Quando Martin encontrou Robin pela primeira vez, sentiu uma atração tão forte que lhe parecia um enorme sacrifício ficar longe dela, mesmo que por apenas alguns minutos. Foi recíproco. Robin mudou toda a hierarquia de suas prioridades: tudo o que lhe parecia importantíssimo tornou-se banal. O único assunto que lhe interessava passou a ser Martin. Ela engravidou logo depois da primeira relação sexual e ele se empenhou brilhantemente em ajudá-la a cuidar da família. Hoje, passados alguns anos, os dois ainda estão juntos. E qualquer um que os conheça de perto tem absoluta certeza de que eles nem concebem a idéia de viver separados. Podemos afirmar que Martin e Robin se amam.
Robin e Martin são ratos. Sem ofensa. Os dois são arganazes-do-campo, um simpático roedor do centro-oeste americano. Eles pertencem a uma das espécies mais românticas do mundo, uma das poucas nas quais há monogamia e macho e fêmea criam juntos seus filhotes (95% dos mamíferos têm hábitos bem mais promíscuos). Robin e Martin podem não ser um casal tão famoso quanto Romeu e Julieta ou Brad Pitt e Jennifer Aniston, mas seu romantismo, que tem sido cuidadosamente estudado num laboratório da Universidade de Illinois, Estados Unidos, tem trazido grandes avanços para a ciência na tentativa de explicar o amor.
Por serem monogâmicos, os arganazes-do-campo são as cobaias perfeitas para os experimentos que vêm sendo desenvolvidos com um hormônio chamado ocitocina. Para os cientistas, a ocitocina é uma proteína produzida no sistema límbico cerebral – a estrutura do cérebro envolvida no processamento de sentimentos e sensações. Ela age especificamente na região que comanda o mecanismo de recompensa. Mas poderíamos simplificar a definição e dizer que a ocitocina é um “elixir do amor”. Veja o caso de Martin e Robin. Os dois receberam injeções de ocitocina logo antes de se “apaixonarem” um pelo outro.

Fonte de Pesquisa: Revista Superinteressante

Afinal, Para Quê?




Mas será o amor realmente um tema para discussões e experiências científicas? Alguns cientistas têm a resposta na ponta da língua – e ela não é nem um pouco romântica. “O amor emana do cérebro e océrebro é algo físico. Portanto o amor é tema para o discurso científico da mesma forma que pepinos ou eventos químicos”, escreveram os autores de A General Theory of Love. Eles ainda argumentam que é preciso entender os fenômenos para que eles façam sentido nas nossas vidas e para que a ignorância não traga conseqüências amargas. “Pessoas que não conhecem nem respeitam as leis da aceleração acabam quebrando ossos.”
O problema agora é descobrir que métodos usar para chegar à verdadeira essência do amor. “A ciênciaopera a partir de uma premissa crua mas eficiente: para entender um mundo, pegue um pedaço dele. Acontece que o amor é indivisível”, diz Lewis, mostrando o tamanho do problema. O psiquiatra acredita que ainda estamos longe de mapear todos os mistérios do amor e – assim como Sue Carter e seus colegas empenhados nos estudos neurobiológicos sobre o tema – não consegue fazer previsão sobre quando será possível entender exatamente o que se passa pelo corpo humano que provoca a sensação mais festejada de todos os tempos. Enquanto isso, sigamos tentando entender o tema do jeito tradicional: a velha e boa tentativa e erro. Há quem jure que vale a pena.



Para saber mais

Na livraria:
O Erro de Descartes, Antônio Damásio, Companhia das Letras, São Paulo, 1996
A General Theory of Love, Thomas Lewis, Fari Amini e Richard Lannon, Vintage Books, EUA, 2001


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Compartilhando Emoções



"Eu tenho uma espécie de dever, de dever de sonhar, de sonhar sempre, pois sendo mais do que uma espectadora de mim mesma, Eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso. E assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis."
    Fernando Pessoa




 Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranqüilidade e inconstância,           pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser,mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer… Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca. 
       Clarice Lispector





As destaladeiras de fumo de Arapiraca, minha terra amada


Destalar o fumo significa retirar o veio principal da planta, que é aproveitado industrialmente. Hoje há máquinas que fazem esse serviço, mas décadas atrás era nos chamados salões de fumo que os trabalhadores rurais, principalmente mulheres, se reuniam para fazê-lo manualmente. Os movimentos das mãos, cadenciados, se repetiam por horas a fio, muitas vezes invadiam a madrugada. E a única certeza é que no dia seguinte seria tudo igual. E assim também no próximo. E no próximo.

Mas o sertanejo é, antes de tudo, um forte, escreveu Euclides da Cunha. Forte, criativo e solidário. Por meio do canto e do trabalho em mutirão, as destaladeiras de fumo de Arapiraca, em Alagoas, tornavam a lida menos dura.As letras das cantigas falam da lida, mas também têm como temas o amor, a saudade, o sofrer. Algumas são engraçadas. Umas são muito dançantes. Outras embalam como cantigas de roda ou de ninar, tanto que eram também cantadas pelas mães para suas crianças. A maior parte tem poucos versos e melodia curta, repetida muitas vezes, como um mantra. 

As mudanças que houve na agropecuária nas últimas décadas, o aumento do uso da tecnologia e a industrialização, são processos inevitáveis, é verdade. Mas a dinâmica de trabalho das mulheres com seus cantos é ainda de uma vanguarda que nenhum grande produtor, empresa ou gestor de recursos humanos teve a capacidade de compreender. Se a cultura do trabalho de mutirão, a música e a espontaneidade estivessem mais presentes na lida contemporânea não seria necessário gastar tanto tempo, dinheiro e saliva com palestras e treinamentos sobre "motivação" e "trabalho em equipe". Repetir o velho e demagógico bordão "nossa empresa é como uma família" também seria dispensável.

A literatura humaniza (por Gil Oliveira)

gostaria de levantar uma  questão, a que diz respeito à idéia bastante difusa do prazer da leitura. Nessa verdadeira palavra de ordem, está sedimentado o entendimento de que a leitura leva à felicidade. A propaganda da leitura tem como mensagem subliminar a frase: leia para ser feliz. De outra ordem, mas com o mesmo grau de problematicidade, é a noção de que uma sociedade mais igualitária, ou socialista, seria composta de cidadãos mais satisfeitos consigo mesmos. Jubilosa confusão. A leitura, de modo mais geral, e a literatura, de forma mais particular, não podem proporcionar felicidade ou prazer, no sentido piegas e banal dos termos, assim como uma sociedade mais justa, ou socialista, não instauraria o paraíso na terra. A discussão é de outra ordem. O que podem proporcionar tanto a leitura como uma sociedade mais igualitária é a satisfação de necessidades primárias. Uma como a outra, , podem contribuir para a humanização do homem. Podem elevar o padrão de suas necessidades e o nível de seus prazeres.

Descobrimento

Poemas de Mario de Andrade
Mario de Andrade é considerado um dos maiores escritores brasileiros, ele inovou o estilo da literatura durante o período modernista e foi autor de belíssimas obras. Além de poeta e romancista, Mario também desempenhava a função de professor universitário. Ele teve importante participação na Semana de Arte Moderna de 1922, ao lado de nomes como Manuel Bandeiras, Carlos Drummond e Tarsila do Amaral.
os poemas de Mario de Andrade são magníficos, capaz de estimular estudos aprofundados até hoje. Os textos valorizam as principais características do modernismo, fazendo denúncias sociais e estimulando a reflexão do leitor a respeito de vários assuntos.Um dos romances mais conhecidos de Mario de Andrade é Macunaíma, o livro tem uma linguagem densa que mistura a cultura popular com erotismo. A seguir temos um poema do escritor, veja como ele trabalha com as palavras, particularmente é um dos meus preferidos.
Abancado à escrivaninha em São Paulo
Na minha casa da rua Lopes Chaves
De supetão senti um friúme por dentro.
Fiquei trêmulo, muito comovido
Com o livro palerma olhando pra mim.
Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus!
muito longe de mim
Na escuridão ativa da noite que caiu
Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos,
Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,
Faz pouco se deitou, está dormindo.
Esse homem é brasileiro que nem eu

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A Palavra


Pensando na morte da bezerra

A história mais aceitável para explicar a origem da expressão é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Conta-se que certa vez um rei resolveu sacrificar uma bezerra e que seu filho menor, que tinha grande carinho pelo animal, opôs-se. Independentemente disso, a bezerra foi oferecida aos céus e afirma-se que o garoto passou o resto de sua vida pensando na morte da bezerra. Assim, estar “pensando na morte da bezerra” significa estar distante, pensativo, alheio a tudo.

Primeira Mão

Diretoras da Escola Hugo José Camelo Lima presta belíssima homenagem, renomeando a banda de fanfarra. Banda Marcial Miriam Acioly de Carvalho, fazendo jus a 1ª diretora.
Estão de Parabéns Adelita salles e Zuleide.

Pisa Morena (cantiga das plantadeiras de arroz de Propriá-SE) letra adaptada por Renata Mattar e Gustavo Finkler

Pisa, morena
no caroço da mamona
Você toma o amor dos outros
Mas o meu você não toma
Se tomar, amanhã eu vou buscar
pisa, moreninha no caroço do juá
Você fica peneirando
Rodando, toda assanhada
Tá faltando com respeito 
E esquecendo que é casada
Eu plantei e semeei
Rosa branca no terreiro
Nunca vi mulher casada
Namorar rapaz solteiro
Você olha desse jeito
Pro rapaz aqui do lado
Saiba que ele já tem dona
Esse é meu namorado
Eu não quero o seu amor
Nem o amor de ninguém
Eu já tenho meu benzinho
E só ele me convém
Então vamos trabalhar
Chega de papo fiado
Tu já tens o teu benzinho
E o meu tá aqui do lado

Cantos de Trabalho


"O sertão está em toda a parte" Guimarães Rosa

Bertold Brecht

" se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma árvore, com mais razão não morre o educador que semeia a vida  e escreve na alma"

PROJETO UCA - UM COMPUTADOR POR ALUNO - NA ESCOLA ESTADUAL DR. JOSÉ TAVARES





A implantação do Projeto UCA na escola foi iniciada em novembro de 2010, acompanhado pela professora/formadora: Aparecida Feitosa (NTE). A equipe gestora convocou os professores da instituição para participarem da formação, onde foi discutida a importância do Projeto para a escola e o desenvolvimento de todos os alunos a partir do uso planejado de mais esse recurso, não houve dúvidas por parte dos docentes, todos apoiaram. Houve a organização dos horários para a formação docente, a princípio, formação em horário coletivo, depois um horário por turno conforme disponibilidade do/da/ prof.(a).
Procuramos na medida do possível estabelecer uma rotina de trabalho de forma a contemplar a execução do Projeto UCA, haja vista o mesmo está inserido entre as prioridades no nosso Projeto Político Pedagógico.Com as crianças e adolescentes cada vez mais antenados em tecnologia,o uso do computador em sala de aula acaba facilitando e o que é melhor, otimizando o aprendizado . Dessa forma articulamos ações que fazem parte das nossas perspectivas para o ano letivo de 2012. E entre essas ações a construção de um Blog, então posso afirmar que essa tarefa está cumprida, obviamente precisando de aperfeiçoamento a medida que eu for me familiarizando com essa nova ferramenta de trabalho, ou seja o uso das  tecnologias a serviço do ensino e da aprendizagem, sinto-me bastante gratificada por estar envolvida nesse Projeto e espero em muito poder contribuir nessa troca de informações.

Coordenadora Pedagógica
Gil Oliveira