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sábado, 22 de setembro de 2012

Afinal, Para Quê?




Mas será o amor realmente um tema para discussões e experiências científicas? Alguns cientistas têm a resposta na ponta da língua – e ela não é nem um pouco romântica. “O amor emana do cérebro e océrebro é algo físico. Portanto o amor é tema para o discurso científico da mesma forma que pepinos ou eventos químicos”, escreveram os autores de A General Theory of Love. Eles ainda argumentam que é preciso entender os fenômenos para que eles façam sentido nas nossas vidas e para que a ignorância não traga conseqüências amargas. “Pessoas que não conhecem nem respeitam as leis da aceleração acabam quebrando ossos.”
O problema agora é descobrir que métodos usar para chegar à verdadeira essência do amor. “A ciênciaopera a partir de uma premissa crua mas eficiente: para entender um mundo, pegue um pedaço dele. Acontece que o amor é indivisível”, diz Lewis, mostrando o tamanho do problema. O psiquiatra acredita que ainda estamos longe de mapear todos os mistérios do amor e – assim como Sue Carter e seus colegas empenhados nos estudos neurobiológicos sobre o tema – não consegue fazer previsão sobre quando será possível entender exatamente o que se passa pelo corpo humano que provoca a sensação mais festejada de todos os tempos. Enquanto isso, sigamos tentando entender o tema do jeito tradicional: a velha e boa tentativa e erro. Há quem jure que vale a pena.



Para saber mais

Na livraria:
O Erro de Descartes, Antônio Damásio, Companhia das Letras, São Paulo, 1996
A General Theory of Love, Thomas Lewis, Fari Amini e Richard Lannon, Vintage Books, EUA, 2001


3 comentários:

  1. Sim o amor tem que ser tema de discussões científica,pois as pessoa estão ficando cada vez mais frias e materialistas,daqui mais um tempo para saber como é esse sentimento teremos que ir ao cinema assistir um filme Romântico para poder sentir emoção Como no livro Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley.Será que esse livro é mesmo uma FICÇÃO???

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    1. verdade, muito oportuno o seu comentário, a frieza toma conta da humanidade, hoje sensibilidade é sinônimo de pieguice e as atribuições e compromissos do dia a dia conspiram cada vez mais para a insensibilidade humana, quanto ao livro admirável Mundo Novo, creio ser um retrato da atualidade embora tenha sido escrito há tantos anos, aproveito para recomendá-lo como leitura indispensável!!

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  2. Diga-se de passagem que Aldous Huxley foi um HOMEM muito muito além do seu tempo,leiam também pela Porta da Percepção.

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