Expectadores atentos às vezes distraídos, querendo tempos melhores,
dias melhores. E o que estamos fazendo agora, como esperar uma boa colheita se
não houver antes disso o compromisso do plantio, do plantio da boa semente, que
produzirá bons frutos segundo as nossas obras. Queremos silêncio e não paramos
e não silenciamos. A correria, a agitação, as altas vozes se sobressaem e nessa
corrida louca vem à dor, a solidão, o vazio, e nem sempre temos alguém com
tempo para nos ouvir, acabamos sós. Sozinhos em meio à multidão, carentes de um
abraço de um sorriso ou tão somente um aperto de mão.
É hora de parar um pouco,
silenciar a mente e aquecer o coração, valorizar os pequenos momentos, eles sim
são geradores de uma gigantesca felicidade, de manhã um bom dia, logo após um
café informal, estar rodeado por aqueles que nos são tão caros, nossos filhos, pai,
mãe, companheiro para quem os tem, há também os parentes que adotamos pelo
coração, onde não existem os laços de sangue muito mais do que o sangue há os
laços de amor, cumplicidade, doação. É preciso parar, silenciar, emprestar
nossos ouvidos para ouvir nosso irmão, companheiros de jornada, aproveitar o
tempo sem esquecer nossa lição aqui na Terra, antes que a alma grite Socorro! Esqueci-me
de amar de novo.
Quando deixamos de amar, a dor vem
nos visitar!
Gil Oliveira
Texto escrito em 25 de setembro de 2012
é realidade, precisamos dar valor as pequenas coisas, que acabam sendo as principais, silenciar também para ouvir a voz interior... gostei!
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